Crítica das forças produtivas: guerra, destruição ecológica e criação do mundo pós-natural.

Autores

  • André Villar Gomez
  • Javier Blank

DOI:

https://doi.org/10.12957/rep.2012.3882

Resumo

As forças produtivas são uma categoria capitalista e materializam a abstração social baseada no valor. Tal como o processo de valorização, as forças produtivas se desenvolvem sem levar em consideração a satisfação das necessidades humanas e as consequências ecológicas. A produção destrutiva por meio da redução da taxa de utilização dos produtos e os gastos militares crescentes demonstram que o capitalismo passou a destruir riqueza material em larga escala para adequar seus potenciais destrutivos aos estreitos limites de sua forma de riqueza baseada no trabalho abstrato. A aceleração do consumo do mundo, que é uma das manifestações do desenvolvimento tecnológico capitalista, é uma das causas mais importantes da crise ecológica contemporâneia. O mundo pós-natural  consiste na tentativa desmedida e irracional de o capitalismo fugir das "barreiras naturais". A superação da forma social baseada no valor e das forças produtivas tornou-se uma necessidade de primeira ordem.

Biografia do Autor

André Villar Gomez

Filósofo, mestre em Filosofia e doutor em Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense (IEAR/UFF)

Javier Blank

Licenciado en Comunicación Social pela Escuela de Ciências de la Información  da Universidad Nacional de Córdoba, Argentina,  doutor em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professor substituto do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, RJ.

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Publicado

25-09-2012

Como Citar

Gomez, A. V., & Blank, J. (2012). Crítica das forças produtivas: guerra, destruição ecológica e criação do mundo pós-natural. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade contemporânea, (29), 49–64. https://doi.org/10.12957/rep.2012.3882

Edição

Seção

Teoria Social e Serviço Social