O lugar da experiment-ação no trabalho clínico em Gestalt-terapia

Autores

  • Mônica Botelho Alvim Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
  • Jorge Ponciano Ribeiro Universidade de Brasília - UnB

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2009.9134

Palavras-chave:

Fenomenologia, Gestalt-terapia, Merleau-Ponty, Corpo, Psicoterapia

Resumo

A proposta metodológica central da Gestalt-terapia foi construída em torno de uma perspectiva que toma como foco a experiência humana no mundo. No artigo ampliamos o significado do trabalho gestáltico com a experiência - frequentemente reduzido ao uso do experimento como técnica - abordando suas origens fenomenológicas e dialogando com Merleau-Ponty, propondo conceber a psicoterapia como campo de presença. A existência se dá no campo organismo-ambiente e a experiência é uma estrutura configurada a partir dessa situação relacional no mundo. Partindo do id da situação, a psicoterapia visa à ampliação da experiência do cliente no aqui-agora do encontro terapêutico para significar sua ação espontânea e criativa no mundo. O processo de contato implica um mergulho no mundo ambíguo da experiência com o outro, gerando oportunidade de um exercício criativo envolvido com uma capacidade humana de agredir, transformar e instituir. Consideramos a experiment-ação na Gestalt-terapia meio para que a ação espontânea e criativa se desvele, produzindo significados e transgredindo o instituído.

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Publicado

01-04-2009

Como Citar

Alvim, M. B., & Ribeiro, J. P. (2009). O lugar da experiment-ação no trabalho clínico em Gestalt-terapia. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 9(1), 37–58. https://doi.org/10.12957/epp.2009.9134