O delírio como método: a poética desmedida das singularidades

Autores

  • Tania Mara Galli Fonseca Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Luis Artur Costa Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Vilene Moehlecke Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • José Mário Neves Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2010.9025

Palavras-chave:

Cartografia, Singularidades, Poética, Linguagem, Simulacro

Resumo

Esse artigo busca compor uma problematizaçao do método de produçao de conhecimento e intervençao em Psicologia, com intuito de construir formas de apreensao inventivas. Pensamos um modo cartográfico que se dobra entre o sensível e o inteligível, ao desdobrar sentidos e operar no plano das multiplicidades. Assim, podemos mapear o plano das singularidades, que flui em uma superfície de Acontecimentos cujo efeito pode produzir o contágio da lógica dos paradoxos e suas complexidades intensivas. Aqui, a cartografia pretende traçar as linhas de tais contaminaçoes. Desse modo, tentamos pensar o método em sua poésis, abrimos mao de um método previsível e feito por procedimentos universalizantes, para nos tornarmos efeitos de superfície e experimentarmos as complexidades da linguagem e de suas proliferaçoes.  Finalmente, lembramos a potencia do simulacro, que assegura a concepçao do mundo a partir da estética: a este mundo cabe investigar e intervir com operadores poéticos, questionando e criando retóricas existenciais, estilísticas do ser.

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Publicado

01-04-2010

Como Citar

Fonseca, T. M. G., Costa, L. A., Moehlecke, V., & Neves, J. M. (2010). O delírio como método: a poética desmedida das singularidades. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 10(1), 169–189. https://doi.org/10.12957/epp.2010.9025