A comunidade como espaço de produção de saúde mental: contribuições da Psicologia Comunitária ao processo de desinstitucionalização

Autores

  • Dayane Silva Rodrigues Secretaria da Criança do Governo do Distrito Federal – GDF
  • Maria Aparecida Alves Sobreira de Carvallho Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB
  • Verônica Morais Ximenes Universidade Federal do Ceará – UFC

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2011.8333

Palavras-chave:

Desinstitucionalização, Saúde mental, Psicologia Comunitária, Comunidade

Resumo

No contexto de implantação da reforma psiquiátrica brasileira, importantes conquistas foram obtidas com a proposição de serviços substitutivos ao manicômio. Contudo, a desinstitucionalização da loucura ultrapassa a esfera da desospitalização e se constitui, ainda, em um desafio cada vez mais atual. Para avançar nessa problemática, a comunidade tem sido crescentemente destacada como espaço potencialmente rico na produção coletiva da saúde mental. Contudo, observam-se poucos questionamentos e discussões quanto às concretas possibilidades terapêuticas desse lugar. Nesse sentido, a Psicologia Comunitária traz alguns aportes que permitem refletir acerca do modo de entendimento desse termo e dos processos comunitários em geral. Assim, a proposta deste artigo é situar algumas contribuições da Psicologia Comunitária para fomentar a desinstitucionalização nos próprios serviços de saúde mental e para além destes.

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Publicado

01-12-2011

Como Citar

Rodrigues, D. S., Carvallho, M. A. A. S. de, & Ximenes, V. M. (2011). A comunidade como espaço de produção de saúde mental: contribuições da Psicologia Comunitária ao processo de desinstitucionalização. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 11(3), 734–754. https://doi.org/10.12957/epp.2011.8333