O plantão psicológico como possibilidade de interlocução da psicologia clínica com as políticas públicas

Autores

  • Emanuel Meireles Vieira Universidade Federal do Pará – UFPA
  • Georges Daniel Janja Bloc Boris Universidade de Fortaleza – UNIFOR

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2012.8226

Palavras-chave:

Plantão Psicológico, Políticas Públicas, Psicologia Clínica

Resumo

Este trabalho visa a discutir acerca da inserção do psicólogo clínico nas políticas públicas a  partir de uma experiência de plantão psicológico. Como aporte para as reflexões desenvolvidas, recorre a autores que discorrem sobre o papel atual do psicólogo clínico e que reconhecem que a clínica remete ao contato com o outro em sua inteireza. Além disso, diante da insuficiência da simples oferta da escuta, aponta a necessidade deste profissional tornar-se um parceiro na busca de alternativas para as demandas. Aponta a necessidade de conhecimento das políticas públicas, que podem servir como espaço de acolhimento à queixa apresentada pelos clientes. Aponta, também, a deficiente formação do psicólogo no que tange a essas questões e o modelo privatista em que atuam as clínicas-escolas de Psicologia no Brasil. O plantão surge como um espaço questionador deste modelo e introduz a necessidade de contato com questões, até há bem pouco tempo, alheias ao campo psi.

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Publicado

01-09-2012

Como Citar

Vieira, E. M., & Boris, G. D. J. B. (2012). O plantão psicológico como possibilidade de interlocução da psicologia clínica com as políticas públicas. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 12(3), 883–896. https://doi.org/10.12957/epp.2012.8226