A RELAÇÃO MÃE-CRIANÇA: CONTROVÉRSIAS E PERSPECTIVAS NA PSICANÁLISE

Autores

  • Andréa Hortélio Fernandes UFBA

Resumo

Objetiva-se, aqui, demonstrar que tratamento dado à relação mãe-criança pela psicanálise está diretamente associado à forma como foi teorizada as noções de sujeito e objeto desde Freud, passando por alguns psicanalistas pós-freudianos, até Jacques Lacan. Para alcançar tal propósito, analisam-se as controvérsias que balizam as perspectivas clínicas de Anna Freud, Melanie Klein, Donald Winnicott e Jacques Lacan. Através desta análise, demonstra-se que estes autores podem ser reunidos em dois grupos distintos. Um primeiro grupo estaria orientado na perspectiva da relação de objeto, na qual o objetivo do tratamento seria retificar a relação originária da criança (sujeito) com mãe, tomada como objeto. Já o segundo grupo, estaria distante desta abordagem centrada na relação de objeto definida em termos de relação entre a mãe e a criança, propondo a falta de objeto como estruturante da organização subjetiva de cada homem, adulto ou criança. A partir desse recorte, revela-se a heterogeneidade do campo da psicanálise.

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Publicado

01-11-2013

Como Citar

Fernandes, A. H. (2013). A RELAÇÃO MÃE-CRIANÇA: CONTROVÉRSIAS E PERSPECTIVAS NA PSICANÁLISE. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 2(1), 62–70. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revispsi/article/view/7706