Considerações Pós-Estruturalistas sobre o Sujeito, o Tempo e a(s) Língua(s) no Filme Babel

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2021.61051

Palavras-chave:

pós-estruturalismo, língua, acontecimento, descontínuo, sujeito

Resumo

No cenário contemporâneo, localizamos uma concepção hegemônica e idealizada sobre a linguagem, definida como capaz de representar a realidade e o sujeito, bem como realizar a plena tradução do sujeito e do outro. Entendemos que os pressupostos modernos de identidade, sujeito cognoscente, tempo linear, binarismo, dentre outros, sustentam a concepção hegemônica de linguagem. Esse artigo visa realizar um exercício de desconstrução da concepção idealizada da linguagem e das suas relações com o modo de subjetivar, que opera a partir dos pressupostos modernos. Produziu-se nesse artigo a leitura e a análise desconstrutiva de algumas cenas do filme Babel (2006), recorrendo ao aporte teórico de autores pós-estruturalistas como Foucault e Derrida. Utilizaram-se conceitos como descontínuo e acontecimento para trabalhar com as aporias da língua e da comunicação, relacionando-as aos pressupostos da identidade, do sujeito cognoscente e do tempo linear. Entende-se que a(s) língua(s) se associam à diferença, aos deslizamentos dos sentidos e à alteridade.

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Publicado

15-07-2021

Como Citar

Alves, L. de O., Guedes, M. F., Barros, V. da R., & Souza, M. de. (2021). Considerações Pós-Estruturalistas sobre o Sujeito, o Tempo e a(s) Língua(s) no Filme Babel. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 21(2), 454–473. https://doi.org/10.12957/epp.2021.61051

Edição

Seção

Psicologia Social