Produzindo Corpos Trans: Cartografia pelo Território Virtual do YouTube em uma Perspectiva Pós-colonial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2021.59371

Palavras-chave:

transição de gênero, corpo, mídias sociais

Resumo

Este artigo investiga a forma como transições de gênero são performadas no território virtual do YouTube mediante a prática de vlogging, a partir de uma perspectiva pós-colonial da Psicologia Social e da Saúde, em discussão com autores da filosofia africana. Modos de experimentar o gênero e a sexualidade adquirem novas reinserções com o uso das biotecnologias enquanto possibilidade para construção dos corpos e fabricação de si. A partir da análise das narrativas sobre experiências de transição binária e não binária, discutem-se os jogos entre saúde e acesso implicados no engendramento de políticas do corpo que tornam possível o estabelecimento de relações com a transição de gênero. As experiências de produção de corpos não binários permitiram pensar negociações com os saberes produzidos acerca das transições de gênero no presente. Assim, a pesquisa permite refletir sobre a relação do humano com a experiência da corporeidade, considerando as biotecnologias enquanto parte de um modo de subjetivação característico de nosso tempo histórico.

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Publicado

26-04-2021

Como Citar

Palmiere, J. A. da F., & Bernardes, A. G. (2021). Produzindo Corpos Trans: Cartografia pelo Território Virtual do YouTube em uma Perspectiva Pós-colonial. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 21(1), 94–115. https://doi.org/10.12957/epp.2021.59371

Edição

Seção

Psicologia Social