Possibilidades da Clínica Gestáltica no Atendimento de Crianças Enlutadas

Autores

  • Daniela Pupo Barbosa Bianchi Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP
  • Ida Kublikowski Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP
  • Patricia Barrachina Camps Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP
  • Maria Helena Pereira Franco Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2019.49299

Palavras-chave:

luto infantil, gestalt-terapia, psicoterapia infantil

Resumo

O luto é compreendido como o processo psíquico de elaboração de uma perda que rompe com toda a constituição de mundo interno e segurança da criança, exigindo que novas formas de ajustamento sejam criadas. A presença de um outro-suporte é fundamental para que a criança possa percorrer seus ciclos de contato e alcançar a satisfação de suas necessidades no enfrentamento do luto. A Gestalt-terapia é uma abordagem fenomenológico-existencial, focada na construção dialógica, na qual a relação terapeuta-cliente ganha um eixo central. Em termos de prática clínica, o terapeuta se coloca em abertura à espera do outro-humano que o busca, na expectativa de que se revele, acolhendo os conteúdos, reconhecendo sua manifestação, em um processo de aceitação, confirmação e inclusão. Neste sentido, a intervenção terapêutica acompanha a expressão do brincar como linguagem para a criança comunicar, compreender e assimilar o vivido. O caminho escolhido para realização deste estudo foi a revisão bibliográfica de teóricos da Gestalt-terapia e estudos em luto na contemporaneidade, com enfoque nas bases relacionais destas teorias associadas a vinhetas de casos clínicos para ampliar a compreensão e possibilidades de intervenção com crianças enlutadas na clínica gestáltica.

Downloads

Publicado

18-03-2020

Como Citar

Bianchi, D. P. B., Kublikowski, I., Camps, P. B., & Franco, M. H. P. (2020). Possibilidades da Clínica Gestáltica no Atendimento de Crianças Enlutadas. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 19(4), 1018–1035. https://doi.org/10.12957/epp.2019.49299