Tornar-se mãe: Construindo o vínculo parento-filial na adoção tardia

Autores

  • Débora Sampaio Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio
  • Cristina Ribeiro Dantas Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio
  • Andrea Seixas Magalhães Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio
  • Terezinha Féres-Carneiro Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2019.46915

Palavras-chave:

adoção tardia, preocupação materna primária, holding

Resumo

Este estudo teve como objetivo investigara construção do vínculo parento-filial na adoção tardia. Foi realizado um estudo de caso, com base nos dados obtidos por meio de uma entrevista semiestruturada com uma mãe adotiva. Evidenciou-se a importância de a mãe se colocar disponível frente às necessidades da filha, permitindo que vivências anteriores à adoção fossem reparadas. A partir de uma leitura winnicottiana foi possível destacar que, assim como nos casos em que houve gestação biológica, os pais adotivos devem experienciar o estado de "preocupação materna primária", mesmo em momento tardio, oferecendo holding e funcionando como ambiente suficientemente bom para a criança. Constatou-se que mãe e filha se colocaram na relação, construindo o vínculo afetivo de forma mútua. O preparo dos pretendentes à adoção se mostrou essencial diante dos desafios do percurso de construção do vínculo parento-filial, sendo ressaltada a colaboração dos Grupos de Apoio à Adoção.

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Publicado

03-12-2019

Como Citar

Sampaio, D., Dantas, C. R., Magalhães, A. S., & Féres-Carneiro, T. (2019). Tornar-se mãe: Construindo o vínculo parento-filial na adoção tardia. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 19(3), 735–752. https://doi.org/10.12957/epp.2019.46915

Edição

Seção

Psicologia Clínica e Psicanálise