Medicalização da queixa escolar e o uso de psicofármacos como resposta à questões comportamentais

Autores

  • Cristiane Moreira da Silva Universidade Católica de Petrópolis - UCP
  • Rafael Coelho Rodrigues Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB
  • Letícia Nascimento Mello Universidade Católica de Petrópolis - UCP

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2018.40446

Palavras-chave:

queixa escolar, medicalização, escola

Resumo

Este artigo apresenta os resultados de pesquisa documental realizada nos arquivos da Assessoria de Psicologia Escolar da Secretaria de Educação do Município de Petrópolis, com a finalidade de investigar o uso de psicofármacos em crianças com queixa escolar. Do total de crianças atendidas, um percentual elevado fazia uso de psicofármacos como resposta aos comportamentos considerados problemáticos pelas escolas. Sendo assim, a pesquisa realizou um levantamento que tornou possível identificar e rastrear a presença de diagnósticos e uso indeterminado de psicofármacos em crianças em decorrência de queixas comportamentais, com o intuito de investigar a possível apropriação das instituições escolares dos discursos medicalizantes e, consequentemente, os diagnósticos e terapêuticas biomédicas para questões escolares.

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Publicado

27-02-2019

Como Citar

Silva, C. M. da, Rodrigues, R. C., & Mello, L. N. (2019). Medicalização da queixa escolar e o uso de psicofármacos como resposta à questões comportamentais. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 18(3), 738–754. https://doi.org/10.12957/epp.2018.40446

Edição

Seção

Psicologia Social