Parto normal na gravidez de alto risco: representações sociais de primíparas

Autores

  • Cecilia Gardenia de Sales Hospital Agamenon Magalhães
  • Telma Costa de Avelar Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
  • Renata Lira dos Santos Aléssio Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2018.38122

Palavras-chave:

parto, gestação, alto risco, humanização do parto

Resumo

O parto é um fenômeno natural que envolve diferentes aspectos da vida da mulher. Embora seja um evento saudável, em alguns casos, poderá ocorrer em condições clínicas desfavoráveis, como na gestação de alto risco. Considerando esta particularidade, este estudo teve como objetivo analisar as representações sociais do parto normal para mulheres que pariram nesta condição, de forma a discutir a assistência ao parto a partir de elementos por elas elencados. Participaram da pesquisa 15 puérperas, adultas. Os dados foram obtidos a partir de uma entrevista semiestruturada e os resultados analisados através da análise de conteúdo proposta por Bardin. Para melhor caracterização das participantes utilizou-se um questionário abordando questões socioeconômicas e obstétricas. Os resultados apontam que as representações do parto se estruturam a partir de concepções hegemônicas relacionadas à assistência ao parto e à maternidade. No que se refere à assistência são destacadas ambiguidades resultantes do encontro entre práticas intervencionistas e humanizadas. Espera-se contribuir com o debate no campo da assistência à saúde da mulher, ressaltando a importância das trocas interdisciplinares nas esferas teóricas e práticas. Almeja-se ainda mobilizar questionamentos acerca da assistência ao parto, ampliando, a possibilidade de superação do paradigma vigente e melhorias na assistência obstétrica.

Downloads

Publicado

20-12-2018

Como Citar

Sales, C. G. de, Avelar, T. C. de, & Aléssio, R. L. dos S. (2018). Parto normal na gravidez de alto risco: representações sociais de primíparas. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 18(1), 303–320. https://doi.org/10.12957/epp.2018.38122

Edição

Seção

Psicologia do Desenvolvimento