Aliança terapêutica, vinculação parental e sintomatologia de pacientes adultos que iniciam psicoterapia

Autores

  • Carolina Palmeiro Lima Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
  • Fernanda Barcellos Serralta Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2017.37708

Palavras-chave:

psicoterapia, AT, relação, vinculação, sintomatologia

Resumo

A aliança terapêutica (AT) é uma variável chave para o processo de mudança, sendo afetada por fatores do terapeuta e do paciente. Este estudo investigou a relação entre AT, vinculação parental e sintomatologia de pacientes em Psicoterapia Psicanalítica. Foram examinados 57 pacientes adultos entre a 4ª e a 5ª sessão de tratamento com medidas de avaliação da AT, da vinculação com os pais na infância e adolescência e de sintomas psicopatológicos. Associações positivas entre AT e cuidados da mãe e associações negativas entre AT e controle da mãe foram encontradas. Além disso, foram constatadas diferenças na AT entre os estilos parentais "cuidado ótimo" e "controle sem afeto" da mãe. Não houve associação entre AT e sintomas. Por outro lado, diversos sintomas mostraram associação positiva com o controle do pai. Os resultados indicam que a AT está relacionada com a história pregressa de vinculação do paciente e esta história tem relação com seu quadro clínico atual, evidenciando a complexidade dos processos que ocorrem na psicoterapia.

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Publicado

25-10-2018

Como Citar

Lima, C. P., & Serralta, F. B. (2018). Aliança terapêutica, vinculação parental e sintomatologia de pacientes adultos que iniciam psicoterapia. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 17(3), 1181–1199. https://doi.org/10.12957/epp.2017.37708

Edição

Seção

Psicologia Clínica e Psicanálise