Capitalização da vida nos bancos de células-tronco umbilicais: interrogantes à Psicologia na produção subjetiva

Autores

  • Renata Vilela Rodrigues Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2017.37699

Palavras-chave:

células-tronco, capitalização, biopolítica, subjetividades

Resumo

A comercialização das células-tronco encontradas no sangue do cordão umbilical constitui uma das facetas da biopolítica, na qual a vida é comercializada, administrada e governada por uma variedade de empresas em Medicina Regenerativa. Apoiado nos aportes teórico-metodológicos focaultianos e da Teoria Ator-Rede, este trabalho tem como objetivo problematizar as estratégias biopolíticas, na contemporaneidade, as quais impulsionam uma capitalização da vida nos bancos públicos e privados de células-tronco do cordão umbilical, com foco no Brasil. Nesses bancos, partes do corpo tornam-se fonte de capital, as quais se ligam a uma rede heterogênea de aparatos biotecnológicos que mobilizam subjetividades articuladas a políticas de afetividade. As utilizações de biotecnologias direcionadas à manipulação das células-tronco do cordão umbilical viabilizam modos de subjetividades configuradas como empresariais, as quais reivindicam para si o cuidado de sua saúde e a otimização da vitalidade.

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Publicado

25-10-2018

Como Citar

Rodrigues, R. V. (2018). Capitalização da vida nos bancos de células-tronco umbilicais: interrogantes à Psicologia na produção subjetiva. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 17(3), 1005–1021. https://doi.org/10.12957/epp.2017.37699

Edição

Seção

Psicologia Social