Culpa e Vergonha na Constituição da Subjetividade: Ensaio de Psicanálise Aplicada Sobre o Filme "Shame"

Autores

  • Maysa Maria Napolitano Machado Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" – UNESP
  • Victória de Freitas Branco Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" – UNESP
  • Maíra Bittar Galdi Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" – UNESP
  • Érico Bruno Viana Campos Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" – UNESP

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2016.33455

Palavras-chave:

psicanálise, cinema, mal-estar, narcisismo

Resumo

Este artigo consiste em um ensaio de psicanálise aplicada sobre o filme "Vergonha" (Shame). A interpretação está focada sobre a relação entre os dois personagens principais, com destaque para o protagonista, Brandon. A análise do filme apresenta a angústia depressiva e a impossibilidade de elaboração do luto pela perda do objeto como elementos centrais da subjetividade narcísica. O objetivo é discutir questões mais amplas com relação à caracterização das formas próprias de sofrimento nos modos de subjetivação contemporâneos, em que a relação com as instâncias ideais caracteriza-se muito mais pela mediação do ideal de ego narcísico, cujo teor afetivo é da ordem da vergonha, do que do superego edípico, cujo teor afetivo é da ordem da culpa.

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Publicado

21-05-2018

Como Citar

Machado, M. M. N., Branco, V. de F., Galdi, M. B., & Campos, Érico B. V. (2018). Culpa e Vergonha na Constituição da Subjetividade: Ensaio de Psicanálise Aplicada Sobre o Filme "Shame". Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 16(4), 1288–1309. https://doi.org/10.12957/epp.2016.33455