Rejeição entre pares - diálogo com o filme The Perks of Being a Wallflower

Autores

  • Sarah Izbicki Universidade de São Paulo - USP
  • Luiza Chagas Brandão Universidade de São Paulo - USP
  • Lígia Mosolino de Carvalho Universidade de São Paulo - USP
  • Márcia Helena da Silva Melo Universidade de São Paulo - USP

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2015.17711

Palavras-chave:

rejeição entre pares, amizade, agressividade, habilidades sociais, interação professor-aluno

Resumo

A rejeição entre pares é uma categoria sociométrica que revela baixa preferência no grupo de colegas. A ela pertencem crianças que recebem muitas nomeações negativas e poucas nomeações positivas de seus pares, quando comparadas com a média do grupo. Apesar de ser um problema corrente na infância e relativamente estável, com o tempo, além de se relacionar com delinquência juvenil, abuso de substâncias, evasão escolar e depressão, é um tema pouco investigado e abordado no Brasil. Neste contexto, este artigo teve por objetivo salientar características importantes sobre a rejeição entre pares relatadas na literatura, relacionando este status sociométrico com a amizade estabelecida com colegas, os comportamentos agressivos que podem ser apresentados pela criança rejeitada, suas habilidades sociais e o papel do professor neste contexto. Como forma de dialogar com os aspectos descritos e exemplificá-los, utilizou-se o filme The perks of being a wallflower, por aproximar a questão às interações cotidianas de maneira dinâmica e interativa. Espera-se que o uso do filme como recurso motivacional e didático, aumente a visibilidade do tema no meio acadêmico e entre as pessoas que se constituem como figuras responsáveis pelo desenvolvimento saudável da criança, inclusive no que diz respeito à rejeição pelos pares.

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Publicado

30-07-2015

Como Citar

Izbicki, S., Brandão, L. C., Carvalho, L. M. de, & Melo, M. H. da S. (2015). Rejeição entre pares - diálogo com o filme The Perks of Being a Wallflower. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 15(2), 764–783. https://doi.org/10.12957/epp.2015.17711

Edição

Seção

Psicologia Clínica e Psicanálise