Práticas educativas de professores e comportamentos infantis, na transição ao primeiro ano do Ensino Fundamental

Autores

  • Alessandra Turini Bolsoni-Silva Universidade Estadual Paulista – UNESP
  • Maria Luiza Mariano Universidade Estadual Paulista – UNESP

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2014.13912

Palavras-chave:

interação professor-aluno, práticas educativas, habilidades sociais, problemas de comportamento, ensino fundamental

Resumo

A presente pesquisa tem por objetivos: (a) descrever interações positivas e negativas estabelecidas entre professor e aluno considerando grupo clínico para problema de comportamento e não clínico; (b) descrever repertório comportamental (habilidades sociais e problemas de comportamento) de crianças com e sem classificação clínica para problemas de comportamento conforme TRF, versão professor. Participaram deste estudo 16 professoras que indicaram e avaliaram 32 alunos, sendo 16 com problema de comportamento (PC – grupo clínico) e 16 sem problema de comportamento (sem PC – grupo não clínico). Os alunos com idade de 6 anos estavam matriculados no primeiro ano do Ensino Fundamental. A coleta de dados foi conduzida através da aplicação de três instrumentos: TRF, RE-HSE-Pr e QRSH-Pr na forma de entrevista com as professoras. Os dados foram categorizados e analisados para comparar os grupos clínico e não clínico (Teste Mann-Whitney). De forma geral, a presente pesquisa encontrou que as professoras exercem práticas diferenciadas entre os alunos que apresentam problemas de comportamento dos que não apresentam, sendo mais habilidosas nas interações com as crianças sem problemas de comportamento e mais agressivas com as que apresentam problemas de comportamento. Discutem-se implicações para intervenções e políticas públicas.

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Publicado

05-12-2014

Como Citar

Bolsoni-Silva, A. T., & Mariano, M. L. (2014). Práticas educativas de professores e comportamentos infantis, na transição ao primeiro ano do Ensino Fundamental. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 14(3), 814–833. https://doi.org/10.12957/epp.2014.13912

Edição

Seção

Psicologia Social