Drogadição no cárcere: questões acerca de um projeto de desintoxicação de drogas para pessoas privadas de liberdade

Autores

  • Helena Salgueiro Lermen Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC-RS
  • Tamires Dartora Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC-RS
  • Carine Capra-Ramos Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC-RS

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2014.12558

Palavras-chave:

drogas, sistema prisional, abstinência, redução de danos

Resumo

Neste estudo teórico, tivemos como objetivo analisar um projeto de desintoxicação de drogas, voltado exclusivamente para as pessoas privadas de liberdade no Rio Grande do Sul, calcado na lógica da abstinência total. Apesar de a literatura apontar que a redução de danos (RD) é uma estratégia privilegiada para tratarmos da questão do uso de drogas pela população carcerária, o que encontramos na prática são ações que preconizam a abstinência total, tanto no processo penal, quanto nas prisões. Um exemplo desta lógica é o projeto acima citado, sustentado pelo modelo de proibição do uso e da recaída. Entendemos a complexidade em efetivar ações de RD no cárcere em função das especificidades destes espaços. Porém, as drogas fazem parte do cotidiano prisional e precisam ser percebidas como um problema que vai além da figura do preso: trata-se do nó social, tanto dentro quanto fora do cárcere.

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Publicado

10-09-2014

Como Citar

Lermen, H. S., Dartora, T., & Capra-Ramos, C. (2014). Drogadição no cárcere: questões acerca de um projeto de desintoxicação de drogas para pessoas privadas de liberdade. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 14(2), 539–559. https://doi.org/10.12957/epp.2014.12558

Edição

Seção

Psicologia Social