As resistências do psicanalista (e outras) na saúde mental
Resumo
O artigo destaca que a construção do trabalho do psicanalista na saúde mental envolve uma repetição simbólica da experiência freudiana originária. Considera-se a função de Outro, que o campo médico representou para o percurso freudiano, viabilizando a construção do campo psicanalítico. Afirma-se que o contexto da saúde mental propicia a emergência das identificações com os ideais do campo médico e, conseqüentemente, das resistências do psicanalista. Destaca-se que é a formação permanente do psicanalista, a referência capaz de viabilizar a sustentação do desejo do analista e a presença do discurso do analista nas instituições de saúde mental. Conclui-se que a função do analista é favorecer a emergência da falta a partir do encontro com as diferenças aí presentes.
Palavras-chave
Resistências; Formação do psicanalista; Desejo do analista; Saúde mental
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