As resistências do psicanalista (e outras) na saúde mental

Autores

  • Sonia Leite Pontifícia Universidade Católica - Puc-Rio

Palavras-chave:

Resistências, Formação do psicanalista, Desejo do analista, Saúde mental

Resumo

O artigo destaca que a construção do trabalho do psicanalista na saúde mental envolve uma repetição simbólica da experiência freudiana originária. Considera-se a função de Outro, que o campo médico representou para o percurso freudiano, viabilizando a construção do campo psicanalítico. Afirma-se que o contexto da saúde mental propicia a emergência das identificações com os ideais do campo médico e, conseqüentemente, das resistências do psicanalista. Destaca-se que é a formação permanente do psicanalista, a referência capaz de viabilizar a sustentação do desejo do analista e a presença do discurso do analista nas instituições de saúde mental. Conclui-se que a função do analista é favorecer a emergência da falta a partir do encontro com as diferenças aí presentes.

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Publicado

01-04-2008

Como Citar

Leite, S. (2008). As resistências do psicanalista (e outras) na saúde mental. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 8(1), 83–93. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revispsi/article/view/10850