Encaminhamentos e dispersão. Questões para a psicanálise no hospital

Autores

  • Sonia Alberti UERJ

Palavras-chave:

Psicanálise e medicina, Casos clínicos, Psicanálise e hospital, Teoria e prática clínica

Resumo

Na relação entre psicanálise e medicina nos hospitais gerais e nos institutos de psiquiatria se verifica a importância da fala não só para a escuta do paciente como também no intercâmbio institucional entre os diversos profissionais. Quando não há a circulação da palavra, enormes idiossincrasias podem ocorrer na clínica, como exemplifica o caso Jovelina. Quando, ao contrário ela comparece, é possível sustentar mutuamente o trabalho, independente dos saberes e práticas implicados. Só então leva-se em conta o sujeito e a clínica se dá na plena extensão do conceito. O caso Lia, uma adolescente, o demonstra claramente. Por outro lado, há inúmeros casos em que a psicanálise pode aprender algo da medicina e vice-versa. Visa-se com este trabalho sustentar a hipótese de que medicina e psicanálise são dois saberes que têm diferentes recortes da realidade e que é no respeito por essa diferença que o encontro das duas práticas pode ser o mais frutífero. Procuramos sustentar esta hipótese através de quatro exemplos clínicos.

Downloads

Publicado

01-04-2008

Como Citar

Alberti, S. (2008). Encaminhamentos e dispersão. Questões para a psicanálise no hospital. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 8(1), 42–57. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revispsi/article/view/10846