Merleau-Ponty, Sartre e Heidegger: três concepções de fenomenologia, três grandes filósofos

Autores

  • Rafael Ramos Gonçalves UERJ
  • Fernanda Alt Fróes Garcia UERJ
  • Jurema de Barros Dantas UERJ
  • Ariane Patrícia Ewald UERJ

Palavras-chave:

Fenomenologia, Merleau-Ponty, Sartre, Heidegger, Hermenêutica

Resumo

Este artigo expõe três concepções da fenomenologia, todas elas provenientes da fenomenologia de Husserl. Primeiramente, pretendemos mostrar que, ao enfatizar a percepção, Merleau-Ponty reconduziu a Psicologia às suas origens. Posto que ela deriva da Filosofia, cujo nascedouro é o mundo sensível, este filósofo parece sugerir que o amor ao saber/perceptivo é imprescindível aos que exercem a “ciência da alma”. Sartre, no seu encontro com a Fenomenologia, parte da intencionalidade como pressuposto fundamental para uma concepção de consciência que foge a noções substancializadas. A busca de uma “filosofia concreta” encontra ali a raiz necessária para seu florescimento em direção a uma filosofia da contingência. No bloco final, a Fenomenologia hermenêutica de Heidegger aparece em sua possibilidade de relação com a psicoterapia. Neste texto a Fenomenologia é apresentada como uma postura que considera o modo de ser do homem, a existência, sempre em jogo no tempo.

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Publicado

01-08-2008

Como Citar

Gonçalves, R. R., Garcia, F. A. F., Dantas, J. de B., & Ewald, A. P. (2008). Merleau-Ponty, Sartre e Heidegger: três concepções de fenomenologia, três grandes filósofos. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 8(2), 402–435. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revispsi/article/view/10751