QUINZE MILHÕES DE ESPELHOS: REFLEXÕES SOBRE CRIAÇÃO, PERFORMACES E REDES EDUCATIVAS EM BLACK MIRROR

Autores

  • Marco Aurélio Correa UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/redoc.2019.44865

Palavras-chave:

Criação. Audiovisualidades. Tecnologias, Performances. Redes Educativas.

Resumo

Spoilers vem a frente, mas não é nenhuma novidade. Neste texto apresentamos reflexões, espelhamentos e pensamentos sobre o episódio 15 Millions Merits, da série Black Mirror. No universo da série, cada episódio retrata um presente alternativo ou um futuro próximo onde os seres humanos tem uma relação sarcástica, desconfortável e controversa com a tecnologia. O universo fictício da série reflete as nossas tensões atuais entre o consumo e a criação com a tecnologia. Usaremos a narrativa da série como intercessores de nosso pensamento. Desta forma, iremos pensar como as relações sobre a produção de conhecimento na modernidade, refletem em nossa sociedade consumista na atualidade. Pensando em formas de não dominação, nem cooptação e apropriação, enfatizando a criação artística como performance de um corpo sem órgãos que subverte rizomaticamente as hegemonias. Encontrando na educação, com protagonistas os professores e educandos germes de resistência as práticas controladoras curriculares que refletem a dominação mercadológica dos tempos atuais.

Biografia do Autor

Marco Aurélio Correa, UERJ

Graduado em Pedagogia pela UERJ.

Referências

ALVES, Nilda; BRANDÃO, Rebeca. Repetições e diferenças em cotidianos na/da/com a educação infantil. Em Aberto, Brasília, v. 30, n. 100, p. 95-104, set./dez. 2017.

ALVES, Nilda; FERRAÇO, Carlos Eduardo; SOARES, Maria da Conceição. Michel de Certeau e as pesquisas nos/dos/com os cotidianos em educação no Brasil. Pedagogía y Saberes No. 46 Universidad Pedagógica Nacional Facultad de Educación. 2017.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Introdução: rizoma. In: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Mil platôs – capitalismo e esquizofrenia – vol. 1. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Personagens conceituais. In: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é filosofia? Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

GUERÓN, Rodrigo. Da imagem ao clichê, do clichê à imagem: Deleuze, cinema e pensamento. Rio de Janeiro: NAU editora, 2011.

NOGUERA, Renato. Cidade ou Aldeia? Trabalho ou Brincadeira? Revista cosmo e contexto. 2017.

NOGUERA, Renato; BARRETO, Marcos. Infancialização, ubuntu e teko porã: elementos gerais para educação e ética afroperspectivistas. Childhood & philosophy, rio de janeiro, v. 14, n. 31, set.-dez. 2018.

NOGUERA, Renato. O poder da infância: espiritualidade e política em afroperspectiva. Momento - Diálogos em Educação, ABNT, v. 28, n. 1, p. 127-142, abr. 2019.

SOARES, Maria da Conceição Silva. O audiovisual como dispositivo de pesquisas nos/com os cotidianos das escolas. Visualidades, [S.l.], v. 14, n. 1, ago. 2016.

TINOCO, Bianca. O corpo presente e o conceito ampliado de performance. Salvador. 18º ANPAP, 2009.

Downloads

Publicado

2019-12-31

Como Citar

CORREA, Marco Aurélio. QUINZE MILHÕES DE ESPELHOS: REFLEXÕES SOBRE CRIAÇÃO, PERFORMACES E REDES EDUCATIVAS EM BLACK MIRROR. Revista Docência e Cibercultura, [S. l.], v. 3, n. 3, p. 293–314, 2019. DOI: 10.12957/redoc.2019.44865. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/re-doc/article/view/44865. Acesso em: 24 abr. 2024.