A influência da representatividade dos ativos intangíveis sobre o retorno das ações quando do anúncio de revisão do rating soberano do Brasil para grau especulativo

Autores

  • José Luis Modena
  • Marcela Caroline Sibim
  • Jorge Eduardo Scarpin
  • Claudio Marcelo Edwards Barros

DOI:

https://doi.org/10.12979/rcmccuerj.v24i1.50687

Palavras-chave:

Rating Soberano. Retornos Anormais. Ativos Intangíveis.

Resumo

Esse artigo analisa a relação entre os ativos intangíveis e o retorno anormal observado no mercado financeiro brasileiro frente ao downgradedo rating soberano para nível especulativo dado pela agência Standard & Poor’s em 2015. Para tanto, foi utilizado como amostra as ações de empresas pertencentes ao Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa). Os eventos foram testados a fim de verificar se as informações divulgadas pela agência de rating eram capazes de gerar retornos anormais. Foram testadas as características das empresas elencadas na amostra, sendo adotada como variável independente a intangibilidade e como variáveis de controle grau de participação do capital próprio no financiamento das atividades, a cobertura de capital e o endividamento. Os resultados observados após aplicação de regressão cross section indicam que aos níveis de 10%, 5% e 1% de significância todas as variáveis elencadas mostraram-se capazes de explicar os retornos anormais acumulados. Mais especificamente, observou-se que a representatividade dos intangíveis apresenta efeito negativo sobre os retornos anormais acumulados. Além disso, ressalta-se que os resultados cooperam para os analistas de mercado financeiro, que diante das informações relacionadas a determinadas características empresariais, poderão direcionar opiniões.

Biografia do Autor

José Luis Modena

Mestre em Contabilidade pela Universidade Federal do Paraná, atuando na linha de pesquisa de Contabilidade Financeira e Finanças. Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2007). Atualmente é Analista de Controles Internos - Banco do Brasil - Diretoria de Controles Internos

Marcela Caroline Sibim

Professora da Universidade Positivo (2017-2018). Doutoranda em Contabilidade pela Universidade Federal do Paraná (2017-atual). Mestre em Contabilidade pela Universidade Federal do Paraná (2017), atuando na linha de pesquisa de Contabilidade Financeira e Finanças. Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual de Maringá (2014). Na graduação atuou em projeto de pesquisa institucional e em projeto de pesquisa de iniciação científica como bolsista PIBIC/FAS/UEM.

Jorge Eduardo Scarpin

Possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo (1995), mestrado em Contabilidade e Controladoria pela Universidade Norte do Paraná (2000), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003) e doutorado em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo (2006). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Ciências Contábeis, atuando principalmente nos seguintes temas: target costing, previsão, idh, idh-m e terceiro setor.

Claudio Marcelo Edwards Barros

Professor da Universidade Federal do Paraná em regime de dedicação exclusiva. Doutor em Contabilidade (Área de Concentração: Contabilidade Financeira e Finanças). Mestre em Contabilidade (Área de Concentração: Contabilidade Financeira e Finanças). Especialista em Auditoria, Contabilidade e Finanças e Gestão Empresarial. Graduado em Ciências Econômicas. Professor de disciplinas no campo de Mercado de Capitais e Métodos Quantitativos. Pesquisador na área de Econometria e Análise multivariada aplicadas a Contabilidade e Finanças.

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Publicado

2020-05-03

Como Citar

Modena, J. L., Sibim, M. C., Scarpin, J. E., & Barros, C. M. E. (2020). A influência da representatividade dos ativos intangíveis sobre o retorno das ações quando do anúncio de revisão do rating soberano do Brasil para grau especulativo. Revista De Contabilidade Do Mestrado Em Ciências Contábeis Da UERJ, 24(1), 74–89. https://doi.org/10.12979/rcmccuerj.v24i1.50687

Edição

Seção

Artigos