A crise do projeto filosófico da modernidade e o futuro do estado como ator internacional / The philosophical project of modernity crisis and future of nation state as international actor

Autores

  • Naína Ariana Souza Tumelero Unochapecó
  • Giovanni Olsson Unochapecó

DOI:

https://doi.org/10.12957/rqi.2016.21145

Palavras-chave:

Modernidade. Crise da modernidade. Ator internacional. Estado nação. Futuro do Estado.

Resumo

Trabalho enviado em 29 de janeiro de 2016. Aceito em 06 de março de 2016.

DOI: 10.12957/rqi.2016.21145

Resumo

O presente artigo objetiva estudar a construção do Projeto Filosófico da Modernidade e seus pilares, sua atual crise e seus impactos no papel do Estado como ator internacional. O trabalho analisa de que forma cada um dos pilares sustentaram a Modernidade, e como a própria construção deles deixou lacunas insanáveis no projeto, que, mesmo incompleto, tornou-se incompletável. O estudo demonstra que as transformações ocorridas nos pilares da Modernidade, com o passar dos anos, influenciaram a dinâmica internacional, e, por consequência, o papel do Estado nação. A conclusão é do sentido de que a soberania está sendo redefinida, e que as corporações estão desafiando o poder até então hegemônico dos Estados, incapaz de responder com os instrumentos tradicionais de política estatal a essas novas pretensões de poder rumo a um futuro incerto

Palavras-Chave: Modernidade. Crise da modernidade. Ator internacional. Estado nação. Futuro do Estado.

Abstract

The article aims to study philosophical project of modernity building and its cornerstones, its current crisis and impacts in state role as international actor. The work analyses each of modernity cornerstones, and how their building leaves in the project lacks not able to be fulfilled, that is up to now an unfinished project but also not anymore able to be finished. Study shows that changes in modernity cornerstones impact international dynamic year by year and therefore the nation state itself. The conclusion is that sovereignty is being reshaped and corporations are challenging the up to now hegemonic power of States, now unable to answer to this new claims of power with traditional tools of state politics in the way of uncertain future.

Keywords: Modernity. Modernity crisis. International actor. Nation state. Future of State

Biografia do Autor

Naína Ariana Souza Tumelero, Unochapecó

Acadêmica do curso de Direito da Unochapecó. Atuou como bolsista de extensão nos projetos: Mediação Familiar e Escolar, Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional e Projeto Rondon; como pesquisadora nos projetos “Relação ente os Planos Plurianuais, Planos de Governo e Planos Setoriais em municípios que compõem a Secretaria de Desenvolvimento Regional de Chapecó” e “A efetividade do trabalho realizado pelos mediadores do Serviço de Mediação Familiar da Unochapecó na garantia dos direitos das Famílias”. Atualmente desenvolve pesquisa nas áreas de Direito Internacional, Relações Internacionais, Poder, Teoria do Estado, Direitos Humanos e Liberdade

Giovanni Olsson, Unochapecó

Doutor em Direito (UFSC, 2006). Mestre em Direito (UFSC, 2001). Especialista em Direito (1994 e 1995). Graduado em Ciências Sociais e Jurídicas (UFRGS, 1993). Juiz Titular do TRT 12a Região - SC. Professor Titular do PPGS em Direito da UNOCHAPECÓ (SC). Desenvolve pesquisas, especialmente, nos temas: metodologia do ensino e da pesquisa, atores internacionais, globalização, poder, saber, relações internacionais, direitos humanos e governança global. Principais trabalhos publicados: O fenômeno da globalização e o novo cenário dos atores das relações internacionais e Poder politico e sociedade internacional contemporânea: governança global com e sem governo e seus desafios e possibilidades.

Downloads

Publicado

2016-08-13

Como Citar

Tumelero, N. A. S., & Olsson, G. (2016). A crise do projeto filosófico da modernidade e o futuro do estado como ator internacional / The philosophical project of modernity crisis and future of nation state as international actor. REVISTA QUAESTIO IURIS, 9(3), 1276–1293. https://doi.org/10.12957/rqi.2016.21145