Razões religiosas na esfera pública: uma análise da atuação pentecostal no Congresso Nacional

Autores

  • Inês Ferreira Dias Tavares Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.12957/publicum.2015.19148

Palavras-chave:

Liberdade religiosa, democracia, liberalismo, razões públicas

Resumo

Na pluralidade do mundo moderno, diversos autores debatem acerca de como legitimar políticas coercitivas em uma democracia, já que a referência a uma visão de mundo não atende a todos os grupos sociais. Diante disso, autores como John Rawls propõem que na esfera pública adentrem apenas razões que todos possam razoavelmente aceitar, o que exclui razões religiosas. Outros autores, porém, criticam os pressupostos dessa limitação, além de apontar os benefícios que as razões religiosas podem trazer à esfera pública. Dentro desse debate se insere perfeitamente a atuação do movimento religioso pentecostal na política brasileira: o Congresso Nacional possui hoje uma expressiva bancada evangélica, que faz uso tanto de argumentos laicos quanto religiosos. O presente artigo, portanto, busca reproduzir e criticar esse debate, tanto do ponto de vista teórico quanto do ponto de vista empírico, dividindo-se em três partes: apresentação da teoria exclusivista de John Rawls; críticas a essa teoria; análise do movimento político pentecostal no Brasil.

Biografia do Autor

Inês Ferreira Dias Tavares, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Graduada em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestre em Direito Público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

 

Downloads

Publicado

2015-12-29

Como Citar

Tavares, I. F. D. (2015). Razões religiosas na esfera pública: uma análise da atuação pentecostal no Congresso Nacional. Revista Publicum, 1(1), 102–139. https://doi.org/10.12957/publicum.2015.19148

Edição

Seção

Artigos Científicos