ALEGORIA E SEGREDO I O traçado da interpretação – da Antiguidade à Idade Média

Autores

  • Mary Kimiko G. Murashima Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ/ Fundação Getúlio Vargas - FGV

Palavras-chave:

alegoria, retórica, interpretação

Resumo

Primeiro de uma série de três artigos que visam a analisar a utilização do discurso alegórico – em sua vertente alegórica e hermenêutica – em três obras de José Saramago: Memorial do convento, Manual de pintura e caligrafia e O evangelho segundo Jesus Cristo. Neste primeiro ensaio, analisaremos os sentidos socioculturais das diferentes avaliações dos processos de leitura e interpretação ao longo da história, tendo em vista sua influência direta na constituição de dois diferentes tipos de alegorias: a retórica e a hermenêutica. Para isso, voltaremos às primeiras práticas de leitura e interpretação, segundo a visão da antiguidade clássica, que subsidiam a limitação dos processos interpretativos que constituem as bases da alegoria retórica, chegando à experiência medieval, com a eclosão da multiplicidade de sentidos e a valorização dos processos interpretativos, que propiciam o surgimento de uma nova alegoria, de natureza hermenêutica.

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Publicado

2009-06-12

Como Citar

Murashima, M. K. G. (2009). ALEGORIA E SEGREDO I O traçado da interpretação – da Antiguidade à Idade Média. PRINCIPIA, (18), 9–15. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/principia/article/view/8152

Edição

Seção

Artigos