BELEZA FEMININA: UM QUEBRA-CABEÇA ATEMPORAL

Autores

  • Dulcileide V. do Nascimento Braga Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Palavras-chave:

Arquétipo, Poesia, Beleza, Imaginário social

Resumo

O arquetípico culto ao corpo ideal e as relações entre a mulher e a beleza construída no imaginário social serão analisadas enquanto indício dos processos de formação de identidades a partir da identificação social. Exemplificaremos com o fragmento 7, de Simônides de Amorgos, e o poema Desdobramento de Adalgisa, de Carlos Drummond de Andrade, como os discursos foram se (re)configurando em busca de uma padronização de um modelo de beleza que exclui todas as mulheres que não se ajustam a ele, reproduzindo, ainda hoje, modelos preestabelecidos de uma Grécia atemporal.

Biografia do Autor

Dulcileide V. do Nascimento Braga, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Possui graduação em Letras Português Grego pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), mestrado em Letras (Letras Clássicas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997) e doutorado em Letras (Letras Clássicas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007). Atualmente é professora adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, pesquisadora e tradutora. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Línguas Clássicas, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura clássica, literatura brasileira, técnica mágica, o feminino na Antiguidade, línguas grega e portuguesa.

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Publicado

2019-03-01

Como Citar

Braga, D. V. do N. (2019). BELEZA FEMININA: UM QUEBRA-CABEÇA ATEMPORAL. PRINCIPIA, (37), 18–30. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/principia/article/view/40539

Edição

Seção

Artigos