Ártemis e Ísis: duas faces de uma mesma divindade

Autores

  • Elisa Costa Brandão de Carvalho UERJ

Palavras-chave:

Romance, sincretismo, Ártemis, Ísis

Resumo

Uma das características marcantes do romance grego de aventuras Os Efésios, de Xenofonte de Éfeso é a presença da religiosidade. Com efeito, perpassa toda a narrativa o sincretismo próprio da cultura de então. Determinadas divindades, - Ártemis, Apolo, Ísis, Ápis, Hélio-, desempenham um papel ativo na trama do romance. A narrativa sugere também uma aproximação das deusas Ártemis e Ísis, ao acentuar a pureza e a fidelidade de Habrócomes e Antía, os quais, malgrado as viravoltas da narrativa, perseveram no amor, mantendo-se fiéis um ao outro e se reencontrando no final. Assim sendo, o presente trabalho pretende traçar o perfil de Ártemis e Ísis como divindades que se inter-relacionam dentro do romance Os Efésios.

Biografia do Autor

Elisa Costa Brandão de Carvalho, UERJ

Elisa Costa Brandão de Carvalho Graduada em Português - Grego pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1993, possui Doutorado em Letras (Letras Clássicas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2015); Mestrado em Letras (Letras Clássicas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998) e aperfeiçoamentoem Língua Grega Moderna pela University Of Athens (2000). Atualmente é Professor Adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, membro da Comissão da Biblioteca do Instituto de Letras da UERJ, também faz parte do Corpo Editorial da Revista Principia (Rio de Janeiro) e desenvolve pesquisa sobre o romance grego antigo de aventuras. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua e Literatura Grega Clássica, atuando principalmente nos seguintes temas: Romance Grego Antigo, Período Helenístico, Romance Dáfnis e Cloé. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/0236142066214342

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Publicado

2018-12-01

Como Citar

Carvalho, E. C. B. de. (2018). Ártemis e Ísis: duas faces de uma mesma divindade. PRINCIPIA, (32), 89–96. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/principia/article/view/38556

Edição

n. 32 (2016): PRINCIPIA XXXII

Seção

Artigos

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