NATUREZA DOS TIPOS DE ESTRUTURAS SINTÁTICAS LATINAS

Autores

  • José Mário Botelho Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ

Palavras-chave:

Morfossintaxe latina, padronização frasal, colocação das palavras, ordem natural

Resumo

Para este estudo da morfossintaxe da língua latina, valorizamos a relação que se estabelece entre termos das estruturas lingüísticas das odes do Líber Primus, de Horácio, considerando as estruturas de base, sob a concepção da existência de uma ordem natural. É que sendo o latim uma língua de declinações e, em conseqüência disso, não sendo obrigatória a ordem dos termos na frase, de certo, a definição de uma padronização quanto à estruturação frasal se torna difícil. Contudo, podemos conceber uma ordem natural da língua em si, principalmente na prosa, em que se iniciava a frase com o termo nominativo (sujeito) e se finalizava com o verbo, como o fizeram Marouzeau (1953) e Ernout et Thomas (1959). Corroborados por Marouzeau constatamos que há uma relativa liberdade na ordem das palavras nas estruturas frasais do latim, e que essa liberdade está sempre condicionada a um dos diversos fatores (de uso, de sentido, de estilo, de ritmo), em que certas leis ou tendências podem ser observadas

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Publicado

2008-06-01

Como Citar

Botelho, J. M. (2008). NATUREZA DOS TIPOS DE ESTRUTURAS SINTÁTICAS LATINAS. PRINCIPIA, (16), 1–8. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/principia/article/view/11214

Edição

Seção

Artigos