Representações do estigma da hanseníase nas mulheres do Vale do Jequitinhonha-MG

Autores

  • Ricardo Jardim Neiva Educação, Ciência e Tecnologia, Instituto Federal do Norte de Minas Gerais. Araçuaí-MG, Brasil
  • Marcia Grisotti Sociologia Política, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis-SC, Brasil

Resumo

O artigo analisa as percepções do estigma da hanseníase pelas mulheres que vivem no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. A produção está associada às marcas individuais e à interpretação social destas, sob a forma de rótulos que identifiquem o doente. Tal marca subentende a própria visão do indivíduo acometido que, no caso estudado, está relacionada à exclusão social, à pobreza e à religiosidade. Para compreender o estigma em meio à estruturação de serviços de saúde e trabalhos de informação das equipes de saúde, foram realizadas entrevistas com mulheres, sendo todas portadoras ou ex-portadoras da doença. As dificuldades de relacionamento com os serviços, com o próprio corpo, com a família, assim como a relação da doença com aspectos místicos e religiosos, são categorias analíticas que emergiram da pesquisa. O estigma manifesto em situações isoladas, e sob a decisão do indivíduo.

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Publicado

2019-06-19

Como Citar

Neiva, R. J., & Grisotti, M. (2019). Representações do estigma da hanseníase nas mulheres do Vale do Jequitinhonha-MG. Physis: Revista De Saúde Coletiva, 29(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/physis/article/view/43293

Edição

Seção

Temas livres