Políticas públicas referentes às incapacidades físicas em hanseníase na virada do século: uma década de (des)controle?

Autores

  • Glauca Gonçalves Mantellini Sociedade Suíça de Gerontologia, Comitê Executivo do Grupo de Fisioterapia. Zurique, Suíça
  • Aguinaldo Gonçalves Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Faculdade de Medicina. Campinas-SP, Brasil
  • Carlos Roberto Padovani Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Departamento de Bioestatística. Botucatu-SP, Brasil

Resumo

Objetivos: Focando na década da virada do século, recuperam-se as principais diretivas das políticas públicas setoriais referentes ao controle das incapacidades físicas em hanseníase (IFH). Material e métodos: Procede-se à revisão expositivo-crítica das respectivas normas técnicas a partir das menções às mesmas nos textos oficiais da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde do Brasil, publicados de 1995 a 2005. Resultados: Constata-se que as IFH são consideradas em plano secundário, essencialmente em função do tratamento medicamentoso eleito como estratégia prioritária para a luta contra a endemia. Conclusões: Conclui-se que, de equívoco em equívoco, específicos para as IFH e gerais para a doença, frustraram-se até os dias atuais por repetidas vezes, sobretudo em nosso país, expectativas institucionais relativas à eliminação da moléstia.

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Publicado

2019-06-19

Como Citar

Mantellini, G. G., Gonçalves, A., & Padovani, C. R. (2019). Políticas públicas referentes às incapacidades físicas em hanseníase na virada do século: uma década de (des)controle?. Physis: Revista De Saúde Coletiva, 29(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/physis/article/view/43217

Edição

Seção

Temas livres