DOCÊNCIA-FORMAÇÃO E PROFESSORALIDADE: A CONVERSA ESTENDIDA NOS GIROS DAS ROTAÇÕES POR ESTAÇÃO

Autores

  • Juliana Cristina Salvadori Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Letras Língua Inglesa e Literaturas Programa de Pós- Graduação em Educação e Diversidade (PPGED). https://orcid.org/0000-0002-0565-5036
  • Ana Lucia Gomes da Silva Universidade Estadual da Bahia Departamento de Ciências Humanas - DCH IV

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2022.69770

Palavras-chave:

Docência-formação, Pós-Graduação, Experiência, Processo avaliativo, Conversa.

Resumo

Este texto rastreia a produção das subjetividades da docência-formação, no componente curricular Docência e Diversidade (DD) de um Programa de Pós-Graduação multiprofissional de uma universidade pública baiana e tem como objetivo apresentar a experiência como formação na constituição da professoralidade atravessada pela diversidade como princípio onto-epistêmico e formativo. Adota como método a conversa, sustentada nos pressupostos freireanos do diálogo na interface com a educação online, em contexto pandêmico, sistematizada pelos dispositivos de avaliação-formação rotação por estação e rodas de conversa, online, registrados em diários de bordo, individuais e coletivos que, rizomaticamente, expandiram-se por meio de hiperlinks. Os resultados apontam evidências de aprendizagens, e indícios de criação, coautoria e cocriação a partir de estratégias diversas de apropriação dos conceitos e provocações:  criação de metáfora co-autoral, intervenção da (anti)arte, e produção de narrativas em suplemento, na perspectiva derrideana. Avalia-se que tanto os princípios epistemológicos e organizativos da metodologia, quanto o desenho didático propiciaram aos estudantes e docentes imersão em ambiências híbridas em que fomos instados a exercitar e experimentar juntos. Também apontaram para as estratégias das conversas como disparadores de experiências-experimentos, a fim de ressignificar resistências ao saudosismo da educação presencial, câmaras fechadas e baixa interação inicial nas aulas. Contudo, destaca-se como fragilidade o processo auto e hetero avaliativo, em que aspectos morais (interesse, esforço) entram como parâmetros centrais, e em que as lacunas são projetadas para fora como faltas/falhas, evitando a assunção da corresponsabilidade sobre os processos formativos de si e do coletivo.

Biografia do Autor

Juliana Cristina Salvadori, Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Letras Língua Inglesa e Literaturas Programa de Pós- Graduação em Educação e Diversidade (PPGED).

Universidade Estadual da Bahia
Departamento de Ciências Humanas - DCH IV

Ana Lucia Gomes da Silva, Universidade Estadual da Bahia Departamento de Ciências Humanas - DCH IV

Professora titular da Universidade do Estado da Bahia. Realizou Estágio de Pós-doutorado pela UFTM. Possui Doutorado e Mestrado em Educação pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em leitura: teoria e prática pela UESB. Graduada em Licenciatura Curta em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia.

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Publicado

2022-12-01

Como Citar

Salvadori, J. C., & Silva, A. L. G. da. (2022). DOCÊNCIA-FORMAÇÃO E PROFESSORALIDADE: A CONVERSA ESTENDIDA NOS GIROS DAS ROTAÇÕES POR ESTAÇÃO. Periferia, 14(3), 104–126. https://doi.org/10.12957/periferia.2022.69770