POESIA ONDE NÃO TEM – Relatos docentes acerca de oficinas de fotografia realizadas com jovens

Thamy Lobo, Marcelo Ferreira Machado

Resumo


O presente ensaio busca retratar como as imagens/fotografias estão inseridas de modo relevante no cotidiano de diversas pessoas. E que essas pessoas não são apenas consumidoras, elas também produzem, criam e resistem através de um artefato secular: a fotografia. Diversos estudantes de comunidades cariocas foram convidados a participar de um projeto onde precisariam fotografar seus espaços cotidianos numa perspectiva poética e criadora de realidades, onde se tornassem poesias. No primeiro momento, as dificuldades de enxergar beleza foram um limitante no projeto. Viviam em meio ao caos, desordem, violência... difícil perceber potencialidades quando se está sempre à margem. O projeto “Poesia onde não tem” foi uma possibilidade de criações coletivas e individuais que valorizasse os ‘espaçostempos’ vivenciados por esses alunos, mesmo com tantos percalços. Trazer as imagens, tão usadas por esses estudantes, para as salas de aula, proporcionaram conversas acerca do capitalismo, das selfies, do que é belo ou não, das realidades criadas, das vidas que as pessoas levam nas redes sociais e muitas outras coisas. E ainda resultou numa exposição de fotografias incríveis, criadas pelos próprios alunos.


Palavras-chave


Fotografia; Poesia; Comunidade; Escola.

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DOI: https://doi.org/10.12957/periferia.2019.43066

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Revista Periferia, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas – PPGECC/UERJ - ISSN: 1984-9540