OUTROS NEGROS
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2018.30698Palavras-chave:
Diáspora africana. Resistência cultural. Africanidades.Resumo
Este artigo busca apresentar, em contraponto à voz oficial, outras posturas das negritudes transpostas compulsoriamente para o Novo Mundo, visto que os meios oficiais, ainda hoje, enfatizam a dominação pacífica do europeu sobre o africano que, no extremo, ainda é visto, mesmo, como conivente com o processo. Portanto, é necessária a constante vigilância sobre o contínuo e persistente apagamento da ação dos movimentos culturais e sociais que os próprios negros produziram, instrumentalizando a cultura nacional à procura de caminhos para própria libertação. É com este intuito que esta análise se dispõe a discorrer sobre a evolução dos processos de enfrentamento à dominação europeia ocorrida no Brasil, com ênfase na ininterrupta resistência cultural que, ao final, permitiu a sobrevivência dos saberes de matriz africana em suas diversas formas e nuances, inclusive como instrumentalizadora da sociedade nacional, o que se torna evidente ainda nos dias atuais. Este o ponto e objetivo do que vai aqui exposto.
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