A PRODUÇÃO DE POLÍTICAS DE CURRÍCULO PARA GEOGRAFIA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: SENTIDOS DOCENTES PARA ALÉM DO MÍNIMO
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2016.25741Palavras-chave:
políticas de currículo, ensino de geografia, currículo mínimoResumo
DOI: 10.12957/periferia.2016.25741
Em 2011, a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro divulgou o currículo mínimo, cujas definições tendem a ser interpretadas como excludentes pelos docentes da rede. Diante das tensões envolvidas nas leituras do documento, focalizamos as críticas docentes à proposta curricular, buscando compreender as negociações tramadas na relação com ela. Apoiamo-nos na abordagem ao ciclo de políticas de Ball, tomando-a como instrumento interpretativo à produção política, com vistas aos processos de recontextualização e tradução performados pelos atores envolvidos. Concluímos que o currículo mínimo de Geografia é, simultaneamente, interpretado pelos professores como antagonismo às práticas que defendem e apropriado contextualmente na produção de novos sentidos na política.
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