Meme no pensamento e na ação: o conceito do bom contágio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2022.65181

Palavras-chave:

Metáfora conceptual, Meme, Doença, Comunicação

Resumo

Como demonstram Lakoff e Johnson (2002 [1980]), segundo a Teoria da Metáfora Conceptual (TMC), a metáfora é um recurso sobretudo cognitivo. Valemo-nos de conceitos mais concretos para pensar e falar sobre experiências mais abstratas. O presente artigo objetiva, assim, analisar a conceptualização de meme à luz da TMC (LAKOFF; JOHNSON, 2002 [1980]; EVANS; GREEN, 2006; KÖVECSES, 2010). Reúnem-se, para tanto, definições de meme formuladas por Dawkins (2007) e Jenkins (2009) de modo a estabelecer análise comparativa entre o momento em que se originou a palavra meme e o momento atual. Os achados evidenciam a relevância das metáforas meme é doença e comunicação é contágio em ambos os autores, muito embora apontem para divergências importantes quanto à perspectivação do usuário dessa mídia.  

Biografia do Autor

José Mauro Ferreira Pinheiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Mestrando em Estudos de Língua (Linguística) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Fernanda Carneiro Cavalcanti, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Professora adjunto do Departamento de Estudos da Linguagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

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Publicado

2022-05-04

Como Citar

Ferreira Pinheiro, J. M., & Carneiro Cavalcanti, F. (2022). Meme no pensamento e na ação: o conceito do bom contágio. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 21(38), 200–213. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2022.65181

Edição

Seção

Estudos de Língua