O “mito indígena” da formação social da Amazônia no conto “O rebelde”, de Inglês de Sousa

Autores

  • Alef Monteiro Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2021.54234

Palavras-chave:

“Mito indígena”, Amazônia, Inglês de Sousa, Teoria da Literatura

Resumo

No artigo analiso o conto “O rebelde”, de Inglês de Sousa. Meu objetivo é identificar e descrever as representações acerca da formação social da Amazônia contidas na obra, com atenção ao “mito indígena”. A metodologia utilizada foi a análise dialética do texto literário, conforme propõe George Lukács, e os dados foram analisados sob uma perspectiva pós-colonial. Concluí que no conto não há diferença substancial entre indígenas e caboclos, estes nada mais são do que indígenas destribalizados e ambos formariam a maior parte da população amazônica. No conto, Inglês de Sousa não rompe com as representações do imaginário romântico acerca do indígena e da Amazônia, mas apenas as reforça com uma linguagem histórica e cientificista típica do Naturalismo. “O rebelde” é fundamentado no / e fundamenta o “mito indígena”.

Biografia do Autor

Alef Monteiro, Universidade de São Paulo

Sociólogo e antropólogo, é doutorando em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo e mestre em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Pará.

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Publicado

2021-05-14

Como Citar

Monteiro, A. (2021). O “mito indígena” da formação social da Amazônia no conto “O rebelde”, de Inglês de Sousa. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 20(35), 491–510. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2021.54234

Edição

Seção

Estudos de Literatura