Mário de Andrade e a escrita epistolar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2020.48128

Palavras-chave:

Correspondência, Confissão, Escritas da intimidade

Resumo

A figura de Mário de Andrade ainda é indecifrável nas letras do modernismo brasileiro, por conta de suas facetas estéticas e culturais. Ainda há muito para se investigar sobre esse ícone da nossa cultura. Partindo desta premissa investigativa, este trabalho trilha o percurso de uma possível (re)leitura da correspondência de Mário. Valendo-nos das cartas publicadas no livro A lição do amigo (1982), busca-se investigar a intervenção estética operada pelo modernista no texto de Carlos Drummond de Andrade e no seu próprio fazer enquanto literato. Para tanto, recorre-se ao aparato teórico das escritas da intimidade, como uma corrente de estudos pós-modernistas em que se nota incidentemente a temática das escritas de si e das escritas do outro. Nossa hipótese de trabalho apoia-se neste fator: a intervenção de Mário no texto e na formação intelectual de Drummond parece forjar o seu próprio texto e o seu constante fazer intelectual.

Biografia do Autor

Felipe de Andrade Constancio, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorando em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (início em 2019). Professor de Língua Portuguesa da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro.

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Publicado

2020-09-17

Como Citar

Constancio, F. de A. (2020). Mário de Andrade e a escrita epistolar. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 19(33), 80–93. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2020.48128