A força da palavra em Clarice Lispector e Mia Couto: humanização e previsão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2019.44963

Palavras-chave:

Estudos de Literatura, Dossiê, Força da Palavra

Resumo

Este estudo traz evidências da força da palavra aproximando as obras Terra Sonâmbula, de Mia Couto, e A Hora da Estrela, de Clarice Lispector. Feita a leitura das obras, categorias comuns em que essa força se manifesta são aqui trazidas em recortes. A relevância do estudo dá-se diante da necessidade de valorizar o coletivo na cultura africana, enquanto força um olhar ao indivíduo marginalizado, personificado em Macabéa. A literatura comparada permite a valorização da própria literatura, trazendo à luz um viés social semelhante ao cotidiano de marginalização de muitos alunos. O verbo como fonte criadora permite a criação e recriação da realidade, a reafirmação de si mesmo e de uma identidade cultural, e a representação de um coletivo. A palavra constitui um poder, não só como instrumento de ascensão social, mas oferecendo domínio sobre si mesmo e o mundo, como faltava em Macabéa.

Biografia do Autor

Gabriela de Castro Maciel Oliveira, Universidade Federal Fluminense

Estudante do 8º período de Letras e Literaturas de Língua Portuguesa.

Maria da Conceição Vinciprova Fonseca, Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA

É professora do Centro Universitário de Volta Redonda, nos cursos de Educação Física, Enfermagem, Sistemas de Informação, Medicina e no PROMES- programa de mestrado, no MECSMA-Mestrado em Ensino de Ciências de Saúde e do Meio Ambiente. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em ensino de línguas e linguística aplicada ao ensino da língua inglesa, atuando principalmente nos seguintes temas: língua, leitura, ensino/aprendizagem, tradução e educação.

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Publicado

2019-11-25

Como Citar

Oliveira, G. de C. M., & Fonseca, M. da C. V. (2019). A força da palavra em Clarice Lispector e Mia Couto: humanização e previsão. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 18(30), 31–49. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2019.44963