PROCESSOS DE CRIAÇÃO POÉTICA EM “POEMAS AOS HOMENS DO NOSSO TEMPO”, DE HILDA HILST

Autores

  • Iara de Oliveira Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2019.37261

Palavras-chave:

Criação, Lírica, Sociedade, Ditadura, Hilda Hilst

Resumo

O livro Júbilo, memória e noviciado da paixão (1974) é constituído por poemas que, em sua maioria, versam acerca do amor e erotismo. Chama a atenção o fato de que “Poemas aos homens do nosso tempo”, encerra o referido livro com uma voz lírica destoante das anteriores na medida em que demonstra certa preocupação com o fazer poético e traz evidências do contexto da ditadura militar. Em vista disso, este artigo objetiva analisar como o contexto ditatorial brasileiro emerge nesse poema e verificar de que maneira o eu lírico concebe o papel do poeta e da poesia em dada conjuntura, além de observar em que medida essa concepção tornou a motivação de criação escrita. Isso, por meio de uma leitura analítica do poema em questão. A fim de aprofundar as discussões propostas, a pesquisa recorre às contribuições teóricas de Giorgio Agamben (2009), Mikhail Bakhtin (1997), Fayga Ostrower (2009), e outros.

Biografia do Autor

Iara de Oliveira, Universidade Federal de Goiás

Graduada em Letras - Português (2014-2017) pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás (UFG). É mestranda em Estudos Literários pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística (PPGLL) da Universidade Federal de Goiás (UFG) e bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

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Publicado

2019-07-15

Como Citar

de Oliveira, I. (2019). PROCESSOS DE CRIAÇÃO POÉTICA EM “POEMAS AOS HOMENS DO NOSSO TEMPO”, DE HILDA HILST. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 18(29), 559–577. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2019.37261