Samba, cachaça e viola: patrimônio cultural e memória linguística em forma de canção
Daisy Cordeiro, Lúcia Maria Parcero
Resumo
Este artigo tem por objetivo analisar a canção Samba, cachaça e viola, de autoria do sambador João do Boi e gravada pelo grupo Samba Chula de São Braz, buscando refletir sobre como a poética oral do grupo trabalha com a memória para o fortalecimento da identidade e da valorização étnico-racial por meio do samba de roda, Patrimônio Histórico Cultural Imaterial da Humanidade, e das influências das línguas africanas nos falares das sambadeiras e sambadores de roda na letra da cantiga. A metodologia empregada sustenta-se em uma abordagem qualitativa para a pesquisa, através de descrição linguística dos dados, revisão da literatura pertinente para tratar do tema da pesquisa e análise dos recursos linguísticos. De acordo com os resultados obtidos, as influências das línguas africanas estão presentes no léxico e em aspectos morfo-sintáticos, comprovando a manutenção da memória linguística e a afirmação da identidade étnico-racial dos falantes do Recôncavo.
Palavras-chave
Samba chula; Línguas africanas; Oralidade; Patrimônio Cultural; Memória linguística.
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2018.36018
Apontamentos
Direitos autorais 2019 Daisy Cordeiro, Lúcia Maria Parcero
ISSN 1809-3507 | DOI: 10.12957/palimpsesto
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