Entre o mel e o fel: análise do repertório simbólico de Uma abelha na chuva

Autores

  • Andreza Barboza Nora Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Palavras-chave:

Carlos de Oliveira, Uma abelha na chuva, Simbolismo, Neo-realismo, opressão.

Resumo

Belíssimo documento literário sobre a pequena-burguesia portuguesa, Uma abelha na chuva (1953), de Carlos de Oliveira, dá-nos o privilégio de estar em contato com uma elaboração estética bastante sofisticada. Tal sofisticação, engendrada pelo apelo a recursos simbólicos requintados, faz desse romance um dos mais perfeitos de toda a história da literatura portuguesa. Cientes do refinamento estético de Carlos de Oliveira, objetivamos, neste estudo, analisar o simbolismo atrás do qual se escondem, em Uma abelha na chuva, questões cruciais para o neo-realismo português, como a opressão, a conscientização e/ou alienação da classe trabalhadora. Passando pelo enredo, pela onomástica e pela significativa presença na narrativa dos elementos água e abelha, buscaremos externar a concepção ideológica da obra, tomando por base o repertório simbólico que a mesma nos oferece.

Biografia do Autor

Andreza Barboza Nora, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

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Publicado

2018-06-29

Como Citar

Nora, A. B. (2018). Entre o mel e o fel: análise do repertório simbólico de Uma abelha na chuva. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 6(6), 1–10. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/35604

Edição

Seção

Estudos livres