A polidez linguística nos textos dos contratos dos planos de saúde: uma estratégia de manipulação do enunciatário

Autores

  • Hilma Ribeiro de Mendonça Ferreira UERJ

Palavras-chave:

Gênero, Polidez lingüística, Face negativa, Leitura, Obscurecimento

Resumo

As estratégias de polidez linguística regem os princípios da comunicação humana. Tais estratégias são necessárias com vistas, especialmente, à preservação das faces dos participantes das diferentes situações comunicativas. Os textos dos contratos jurídicos de empresas de saúde, por conta dos interesses de seus enunciadores, podem apresentar algumas estratégias de polidez, com vistas à preservação da face dos enunciatários, que poderiam reivindicar alguns de seus direitos, desfavorecendo jurídica e financeiramente essas empresas. Essas solicitações quanto aos serviços médicos mostrariam a face negativa desses leitores. Para evitar essa possível postura por parte do enunciatário, o enunciador usa algumas estratégias de polidez, que amenizam esses “atos ameaçadores de face” (AAF). Dessa forma, o produtor do texto deixa marcas linguísticas na superfície textual que denotam essa tentativa de manter um clima amistoso para com os enunciatários.

Biografia do Autor

Hilma Ribeiro de Mendonça Ferreira, UERJ

Doutoranda, UERJ

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Publicado

2018-07-02

Como Citar

Ferreira, H. R. de M. (2018). A polidez linguística nos textos dos contratos dos planos de saúde: uma estratégia de manipulação do enunciatário. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 8(9), 1–16. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/35136

Edição

Seção

Estudos livres