“Então eu grito”: encontro entre narrador, personagem e leitor em A hora da estrela

Autores

  • Genilda Azerêdo Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Jenison Alisson dos Santos Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Palavras-chave:

Clarice Lispector, Metalinguagem, Teoria da narrativa, Metaficção.

Resumo

O presente artigo propõe uma articulação do uso do recurso literário denominado metaficção, em suas particularidades, na obra literária A hora da estrela (1998), de Clarice Lispector. Para tanto, as argumentações para a análise pactuam com a teoria literária concernente à metaficção e à metalinguagem propostas por Krause (2010), Hutcheon (1980), Waugh (1984) e Chalhub (1988), assim como a teoria e crítica literária em seu sentido mais amplo, buscando produzir um diálogo pertinente com a obra clariceana. Como consequência do alinhamento entre o respaldo teórico-crítico e o corpus, podemos perceber quão inovador é o trabalho da autora brasileira, que faz uso de uma escrita complexa e experimental com o intuito de desnudar para o leitor o status da sua novela enquanto construto ficcional, convidando-o a participar ativamente do processo de atribuição de significados ao texto, subvertendo assim a concepção tradicional do ato de construir narrativas.

Biografia do Autor

Genilda Azerêdo, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Doutora em Letras/Pesquisadora PQ2 do CNPQ (UFPB)

Jenison Alisson dos Santos, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Graduando em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

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Publicado

2015-06-18

Como Citar

Azerêdo, G., & dos Santos, J. A. (2015). “Então eu grito”: encontro entre narrador, personagem e leitor em A hora da estrela. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 14(20), 36–50. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/35061