MACHADO LÊ O PRIMO BASÍLIO: MORAL BURGUESA OU CONCEPÇÃO ROMANESCA?

Autores

  • Maurício Bahri Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Literatura de língua portuguesa, Machado de Assis, Eça de Queirós, Romance

Resumo

A leitura de dois intérpretes contemporâneos de Machado de Assis – Paulo Franchetti (2013) e João Cezar de Castro Rocha (2013) – revela a discórdia sobre a crítica machadiana ao romance O Primo Basílio, de Eça de Queirós. De acordo com Franchetti, a diferença se deve pela concepção do próprio romance e o futuro da Literatura Portuguesa. Por outro lado, Rocha aduz que se trata de uma inveja literária: Machado de Assis não suportava o sucesso de seu oponente literário no Rio de Janeiro, visto que Machado era apenas considerado um bom escritor, na melhor das hipóteses; nunca um sucesso literário! O objetivo deste trabalho é apresentar os argumentos de ambos os lados e assumir uma posição, qual seja: ao invés da leitura de Rocha, a qual sugere que a crítica de Machado se baseia em preceitos morais, será dito o porquê de levarmos a leitura de Franchetti em consideração.

Biografia do Autor

Maurício Bahri, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestrando em Literatura Brasileira – UERJ

Downloads

Publicado

2016-06-15

Como Citar

Bahri, M. (2016). MACHADO LÊ O PRIMO BASÍLIO: MORAL BURGUESA OU CONCEPÇÃO ROMANESCA?. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 15(22), 346–363. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/35019