A insólita ancestralidade em “A varanda do Frangipani”

Autores

  • Luciana Morais da Silva Uerj

Palavras-chave:

Insólito, Narrativa, Quotidiano

Resumo

As narrativas do moçambicano Mia Couto enfocam a importância de se pensar na ancestralidade como parte determinante do futuro de uma nação. Em A Varanda do Frangipani, Mia constrói um mosaico em que traz os mitos ancestrais aliados a lembranças e relatos sobre o que ocorre fora e dentro das “bombas de proteção”. O autor engendra um mundo próprio, um asilo único, em que “xipocos” se instalam bem em um cantinho do corpo alheio, apenas para (re) viver e lembrar ou para ter uma nova chance, fazendo diferentes escolhas. A partir de comparatismos crítico-teóricos desenvolver-se-á uma análise acerca dos acontecimentos inesperados que inundam a narrativa, buscando demonstrar de que forma esses eventos interferem no quotidiano das personagens. Observar-se-á, portanto, o modo específico de manifestação do insólito em A Varanda do Frangipani, discutindo-se para isso o processo de construção narrativa utilizado por Mia Couto.

Biografia do Autor

Luciana Morais da Silva, Uerj

Doutoranda em Literatura Comparada

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Publicado

2014-06-11

Como Citar

Morais da Silva, L. (2014). A insólita ancestralidade em “A varanda do Frangipani”. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 13(18), 111–120. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/34892