O riso infantil em “campo geral”: A ALEGRIA COMO APRENDIZADO DE REGENERAÇÃO

Autores

  • Juliana Estanislau de Ataíde Mantovani UnB

Palavras-chave:

Guimarães Rosa, Infância, Alegria, Riso ambivalente, Regeneração.

Resumo

Em “Campo Geral”, Guimarães Rosa amplia o sentido da enunciação ao construir um narrador em 3ª pessoa que faz a dupla mediação do seu ponto de vista pelos olhos infantis e encantados do menino Miguilim. Dessa forma, “Campo Geral” passa de uma narrativa adulta acerca da aprendizagem infantil da alegria para a narrativa encantada da criança a respeito da desconstrução da tristeza do mundo oficial adulto e da apreensão do sentido ambivalente e regenerador da alegria e do riso infantis. A composição arquitetônica de Rosa é propositalmente desenvolvida de modo polifônico a fim de deixar transparecer a descoberta do mundo pelos olhos infantis, o que torna possível reconhecer o ponto de vista infantil e a sua opinião acerca da alegria como um processo de regeneração e o riso como um rebaixamento que implicará a reconstrução da vida.

Biografia do Autor

Juliana Estanislau de Ataíde Mantovani, UnB

Mestre em Literatura

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Publicado

2014-06-11

Como Citar

Mantovani, J. E. de A. (2014). O riso infantil em “campo geral”: A ALEGRIA COMO APRENDIZADO DE REGENERAÇÃO. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 13(18), 52–65. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/34888