A XXVI DINASTIA E AS SUAS RELAÇÕES COM O EGEU: O EGITO SAÍTA COMO UMA POTÊNCIA MEDITERRÂNEA NOS SÉCULOS VII – VI a.C.

Autores

Palavras-chave:

História Antiga, Arqueologia, Egiptologia, Relações Socioculturais

Resumo

Entre os séculos VII – VI a.C. o Egito passou por um processo de libertação do jugo assírio e reunificação territorial sob a XXVI dinastia, sediada em Sais. Ciosos pela restauração de sua importância política na região, os reis saítas promoveram longas campanhas militares no Levante e Núbia a fim de reafirmarem a sua autoridade sobre as antigas áreas de influência. Para confrontarem adversários como os assírios, babilônios e persas, a XXVI dinastia investiu numa política ostensiva de contratação e fixação de mercenários estrangeiros que incluíam fenícios, cários e, principalmente gregos do Egeu oriental. Enquanto os séculos VII-VI a.C. iam se caracterizando como um período de guerras, nesse período também se formou uma sólida relação comercial, diplomática, religiosa e cultural entre gregos e egípcios. A evolução dessa relação é discutida neste artigo.

Biografia do Autor

Ronaldo Guilherme Gurgel Pereira, CHAM - FCSH, Universidade Nova de Lisboa

Investigador Contratado - CHAM- FCSH, Universidade Nova de Lisboa; Post-Doc. CHAM - FCSH, Universidade Nova de Lisboa; Onassis Fellow (University of the Aegean, Department of Mediterranean Studies, Rhodes), PhD em Egiptologia (Universität Basel)

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Publicado

2020-03-25

Como Citar

Gurgel Pereira, R. G. (2020). A XXVI DINASTIA E AS SUAS RELAÇÕES COM O EGEU: O EGITO SAÍTA COMO UMA POTÊNCIA MEDITERRÂNEA NOS SÉCULOS VII – VI a.C. NEARCO - Revista Eletrônica De Antiguidade E Medievo, 11(2), 147–174. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/nearco/article/view/44182