Quem tem medo da Teoria? Análise como vivência, prática e experimentação nas Relações Internacionais | Who is affraid of Theory? Analysis as experience, practice and experimentation in International Relations

Autores

  • Raphael Spode Professor Adjunto do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). https://orcid.org/0000-0001-6181-3265
  • Bruna Fernandes Olivieri Graduanda em Relações Internacionais pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB).

DOI:

https://doi.org/10.12957/rmi.2019.37999

Palavras-chave:

Virada Prática. Metodologias Ativas. Teoria das Relações Internacionais.

Resumo

O anseio de implementação de atividades práticas é uma questão histórica do campo de estudos das Relações Internacionais. Se, por um lado, muito pouco se tem descoberto sobre o aspecto prático e técnico da área – o que tem feito das Relações Internacionais uma área muito mais reflexiva e filosófica, do que propriamente um campo profissionalizante –, por outro lado algumas iniciativas podem ser encontradas, no Brasil e no mundo, capazes de oferecer aos alunos uma vivência profissional na graduação. Até aqui, a consagrada simulação das organizações internacionais tem sido o cerne da prática nas Relações Internacionais, concorrendo ao aprimoramento das habilidades de oratória e negociação dos alunos. Junto a ela, porém, há uma dinâmica relativamente desconhecida, de importância fundamental, denominada “Laboratório de Análise das Relações Internacionais (LARI)”. Esse artigo é um relato de experiências do “LARI” enquanto metodologia ativa de aprendizagem e uma breve reflexão sobre suas possibilidades e limitações.

Palavras-chave: Virada Prática; Metodologias Ativas; Teoria das Relações Internacionais.

 

ABSTRACT

The longing for the implementation of practical activities is a historical question of the field of studies of IR. If, on the one hand, very little has been discovered about the practical and technical aspect of the area – which has made IR a much more reflexive and philosophical area – on the other hand some initiatives may be found in Brazil and in the world capable of offering students a professional experience in undergraduate studies. So far, the established simulation of international organizations has been at the heart of International Relations practice, contributing to the improvement of students' speaking and negotiation skills. Next to it, however, there is a relatively unknown dynamics of fundamental importance denominated "Laboratory of Analysis of International Relations (LARI)". This article is an account of experiences of "LARI" as an active learning methodology and a reflection on its possibilities and limitations.

Keywords: Practice Turn; Active Learning; International Relations Theory.

 

Recebido em 26 out.2018 | Aceito em 20 ago.2019

Biografia do Autor

Raphael Spode, Professor Adjunto do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB).

Doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB).

Bruna Fernandes Olivieri, Graduanda em Relações Internacionais pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB).

Integra o Núcleo Interinstitucional de Estudo e Pesquisa do Pensamento Político e Humanidades - NEPEP/UniCEUB. O presente artigo foi constituído a partir de pesquisa realizada pela aluna em co-autoria com o orientador no âmbito do Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIC/PIBIT) do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB).  

 

Downloads

Publicado

18.09.2019

Como Citar

Spode, R., & Fernandes Olivieri, B. (2019). Quem tem medo da Teoria? Análise como vivência, prática e experimentação nas Relações Internacionais | Who is affraid of Theory? Analysis as experience, practice and experimentation in International Relations. Mural Internacional, 10, e37999. https://doi.org/10.12957/rmi.2019.37999

Edição

Seção

ARTIGOS | ARTICLES