Os saberes psicológicos e o cinema: uma arqueologia iminente

Autores

  • Maicon Barbosa Professor de Psicologia da Universidade Federal Fluminense [UFF], vinculado à Faculdade de Educação, e doutor em Psicologia [Estudos da Subjetividade] pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
  • Luis Antonio dos Santos Baptista Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional da UFES e Pesquisador Visitante do Programa de Pós-Graduação Processos Formativos e Desigualdades Sociais da Faculdade de Educação da UERJ.

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2023.76219

Palavras-chave:

história da psicologia, cinema, arqueologia do saber.

Resumo

A relação entre os saberes psicológicos e as imagens em movimento inicia-se na passagem do século XIX para o século XX, e a psicologia é considerada a primeira das ciências humanas a voltar-se para a arte cinematográfica. Esse artigo visa pensar alguns efeitos da aproximação dos saberes psicológicos em direção ao cinema, e interroga-se sobre como esses saberes inventaram uma dizibilidade sobre as imagens em movimento que interferiu no modo como as produções cinematográficas são apreendidas e usadas, sobretudo nas práticas de pesquisa e de ensino desdobradas pela psicologia. A partir de uma perspectiva arqueológica proposta por Michel Foucault, o texto analisa a constituição histórica de produções teóricas dos saberes psicológicos em relação ao cinema. Por meio dessa escrita de inspiração arqueológica, o artigo problematiza a apropriação do cinema para exemplificação de teorias psicológicas e interroga a utilização psicologizante e pedagogizante das imagens em movimento em práticas da psicologia.

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Publicado

2023-05-25

Como Citar

Barbosa, M., & Baptista, L. A. dos S. (2023). Os saberes psicológicos e o cinema: uma arqueologia iminente. Mnemosine, 19(1). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2023.76219

Edição

Seção

Artigos